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Caso Verídico Bridget Malcolm - Brave supermodel


Para quem não conhece, apresento Bridget Malcolm, hoje apelidada como Brave supermodel, que apresentou ao mundo a sua versão da história acerca do lado negro da afamada marca de roupa interior, Victoria's Secret. A modelo australiana apresentou o seu caso no também prestigiado programa 60 Minutes - Austrália.


Bridget Malcolm, infelizmente, acaba por ser um dos rostos, até poderia lhe chamar vítima, pois a maioria destas modelos começam a trabalhar com 14 anos, ainda na frescura da entrada da fase da adolescência (embora se entre, cada vez mais cedo, em cada fase desenvolvimento humano).


Durante a sua fase mais famosa também foi a sua fase mais solitária, onde não lhe era pedido para controlar o peso, mas para ser magra e muito magra, até mesmo persuadida a consumir cocaína. Chegou a dizer, em entrevista, que o mais eficaz era ficar sem comer, e assim chegou a fazê-lo pelo menos por três dias, 72 horas.


As imagens e fotos não deixam margens para qualquer dúvida sobre o seu estado, além de ter ficado sem menstruação aos 25 anos. Quiseram colocá-la ‘numa caixinha’, de peso, comportamentos, hábitos de consumo etc…. E muito vulnerável à maldade de quem tinha o poder…


Num programa televisivo, perguntaram-lhe o que diria à sua anterior versão e Bridget foi perentória: “vai fazer terapia”. E continua a fazê-lo… pois foi necessário encontrar-se como ser humano: no corpo, na alma, na sua essência…


Ao longo da nossa vida, somos desafiados para nos posicionarmos, ao longo de muitos momentos e de diferentes situações. Vamos aprendendo… na forma, no conteúdo, no nosso sentir… aprendendo a aprender… a dizer o que queremos e, claro, a descobrir… a sabermos o que queremos…


Trago este caso, como exemplo, porque quando nos colocam nas ditas ‘caixinhas’ e nós próprios nos deixamos ‘encaixotar’, quando acordamos para nós mesmos/as e percebemos o quanto isso está errado, torna-se urgente fazer o caminho da autodescoberta… e, muitas das vezes, o melhor é conversar, com alguém com um olhar imparcial, sem julgamentos e que nos dá uma visão aérea da nossa vida. Só temos que perguntar o que queremos e se estamos realmente prontos para escutarmos.


Se estás nesta fase da vida, onde já não tens medo do feedback (do que possas escutar), se já te cansaste em estar “sentado/a no banquinho da vítima”, se estás cansado/a desse lopping… eu estou à tua espera para um processo terapêutico…




 
 
 

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