Como a terapia que trago pode ajudar na tua vida e na tua dança?
- Bárbara Başarı
- Jan 30, 2022
- 3 min read
Updated: Feb 6, 2022
Já falei em outros textos dos benefícios da dança e, recentemente sobre o teu poder como fármaco natural.
Hoje partilho que a dança em si desenvolve muitas competências e expõe muitos dos nossos medos. Não basta dizer em terapia que tem de fazer isto ou aquilo e claro, mais ainda os procedimentos terapêuticos em cada sessão, além disso temos, também, de indicar determinadas atividades complementares que ajudem à rápida concretização dos objetivos que estão em cima da mesa.
É muito importante recorrer a atividades complementares sejam elas físicas, artística ou até de contato com a natureza.
Contundo, hoje falo sobre dançar como uma dessas possibilidades, já que é uma atividade da minha eleição. Claro que cada estilo de dança consegue trabalhar diferentes direções. No caso da dança do ventre/arabe/oriental é excelente para quem quer trabalhar o seu feminino…
Como sabemos, todo o ser humano tem dentro de si a energia ying e yang. O que acontece é que muita das vezes ela está polarizada. A terapia e as atividades complementar ajudam a equilibrar estas duas dimensões.
Quando estes dois polos estão polarizado acarretam, diretamente, consequências para a nossa vida e para a nossa saúde. E até ao momento, muitas das questões que me chegaram verificou-se essa situação. A Dança é uma terapia expressiva e através dos movimentos realizados, aliados à musica certa, é possível desta forma potenciar a nossa concentração, potenciando a conexão entre mente, espírito (a nossa essência), emocional (libertando as nossas tensões acumuladas emocionalmente e corporalmente) proporcionando um momento de catarse. Como determinados movimentos também potencializam o relaxamento de determinados músculos.
Desta forma, a expressão, ou até, a não expressão leva a determinadas conclusões terapêuticas dando sinais do que está na dor, sabendo o que está a prejudicar o desenvolvimento humano.
A dança expressa o nosso amago. Tanto é que em terapia pergunto qual é ao maior medo e a resposta mais do que uma vez foi: Não tenho. Há pergunta dando 5 hipóteses sobre a dança identifico afinal qual é o maior medo. Podemos nem ter essa consciência, mas a dança coloca ‘a nu’ o nosso self, sendo esta reveladora de dor e potenciadora de transformação.
A dança envolve emoção, ritmo, conhecimento técnico, e tudo isto envolve ativação de diversas habilidades / competências / talentos, todos eles importantes para o nosso desenvolvimento, pois quantos de nós buscam memórias afetivas para expressar o sentimento daquela música, abrindo a ferida que, por vezes, foi deixada de lado, mas que ainda dói, acompanhando e orientando em algumas das nossas decisões. Quando aberta é importante saber fechá-la para ela se tornar somente cicatrizes. Sabemos que está lá, sabemos a dor que provocou, mas já não dói, virou marca no corpo e na alma, mas já foi cuidada.
A dança tem a capacidade de olharmos para dentro do que nos incomoda e numa primeira análise, de uma maneira muitas vezes lúdica e descontraída e, ao mesmo tempo, que coloca o nosso corpo em ação e motiva a mudança. Podemos nem verbalizar a raiz da dor, porque o mais importante é identificar a dor, saber as consequências de hoje, e colocar em ação, sabendo de onde vem, mas o mais importante é saber para onde vai… E aí cada um de nós tem o livre-arbítrio das suas vidas...
A dança é libertadora …. se a sua não está a ser, bora lá olhar para dentro!!?? Trago esta ferramenta poderosa para a dança, vendo de uma outra forma. A dança não vive só de tecnica ela é muito mais do que isso.
E para ti que não danças, vem experimentar, não tira pedaço e, já sabes, não te deixes consumir pelos estereótipos …. Experimenta põe o corpo em movimento…. Ele precisa de se expressar…
Beijinhos cheios de expressão e de empoderamento

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