Como o julgamento condiciona a tua vida?
- Bárbara Başarı
- Feb 27, 2022
- 3 min read
Aí, aí o julgamento… Vamos começar pelo o início…
Existem dois tipos de julgamento:
1) Técnico – aquele que não afeta o outro, porque se refere a coisas/objetos. É somente a expressão do que gostamos ou não para nós. “Essa blusão é linda.”. “Adoro este café”. “Não gosto de café”.
2) De valor – entra na comparação com alguém (aconselho o texto: A comparação a morte do artista
Link: https://barbarabasari.wixsite.com/mysite/post/compara%C3%A7%C3%A3o-a-morte-do-artista ), porque quando se entra na comparação entra-se na crítica. Ao julgar coloca-se no papel do outro um defeito ou qualidade… Fazer Julgamento de Valor não é natural…. Ninguém nasce a julgar, seja o que for… ora não é “instintivo”, é algo aprendido…
E fica a pergunta: Com base em quê se tem esses julgamentos? Baseada nas nossas experiências e interpretações que fizemos. Nós não julgamos a PESSOA, mas o seu comportamento, fazendo juízos de valor: uma qualidade vs defeito, sempre segundo a pessoa que está a ajuizar, porque nem sequer é um facto. A pessoa nem é o que está a ser visto… Porque cada pessoa até pode ter um julgamento de valor sobre ela, mas isso somos nós, dentro do nosso ponto de vista. Porque é que nos importamos tanto com a opinião dos outros? Quem são essas pessoas? São da família? São próximas? São conhecidas? Infelizmente existe quem fique paralelizado ao ouvir tais julgamentos. E ESTÁ TUDO BEM. O que não está bem é continuar nesse lugar. Por isso desafio-te a ver com cuidado tudo isso… e como tudo isso foi desencadeado …
Não é novidade que, quando há preocupação com a opinião do outro, as pessoas deixem de viver todas as suas possibilidades, nomeadamente na dança, no trabalho, nos relacionamentos, etc… e até nas múltiplas formas de expressar a tua essência, como por exemplo, através das roupas, da cor, modelo…
Por exemplo, quem dança e se permite a participar em festivais acaba por ter que saber e muito bem, quando está nos dois papéis (Estudante: ouve vs professores/jurados: emite), distinguir: o que é uma opinião/juízo de valor e o que é um feedback técnico? Como são expressas essas palavras? Há quem fique muito magoado, revoltado, há quem ignore, outros nem querem saber as opiniões e há quem nem pergunte… E ESTÁ TUDO BEM… mas a diferença está em como processamos essa informação. Certo? Esse é o ponto chave.
Partilho outras perguntas para a reflexão: Tu achas que essas pessoas deixam de dormir? E tu dormes ou ficas sem sono? Qual é o nível da tua preocupação?
ATENÇÃO, se isso acontece precisamos de falar, já que o teu foco está equivocado. Nós não estamos aqui para agradar ninguém, nem ninguém está aqui para nos agradar.
Tudo na nossa vida acontece segundo a nossa interpretação, e pergunto: quantas vezes a mesma cena, ou o mesmo ato tiveram interpretações diferentes? Se cada pessoa conta o que viu temos diferentes interpretações. E isso só acontece porque só “vemos” o que está ligado às nossas experiências. Já diz o velho ditado: “Quem não sabe é como quem não vê”. Nós nunca vemos a realidade, vemos uma parte dela. Por isso é que os terapeutas e pessoas que se dedicam a promover o bem-estar do ser humano estudam múltiplos assuntos, contemplando diferentes ferramentas e exercícios e não dão opinião/julgamento NUNCA. Mas um feedback consciente.
Se deixaste de ter pena de ti, se já te consciencializaste que é preciso trabalhar esse teu foco, saber a raiz do que te preocupa e queres transmutar essa realidade... convido-te a fazeres comigo um processo terapêutico… Não procures fora o que está dentro de ti….
Porque todo o corpo se expressa livremente quando vivemos inteiros…. Portanto, faça o favor a ti mesmo/a descobre-te por inteiro e tira tudo o que te está a cobrir e a impedir de viver todo o teu potencial…
Beijinhos empoderados...


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