O medo: não permite que a alma dance

Bárbara Başarı
Jan 22, 2022
3 min read

Bailarina/o, tu sentes medo? Sentes que te impede que a tua alma dance com todo o teu potencial?

Do que é que tu tens medo? Tu já passaste por isso? Quando? O que sentiste? Partilha comigo….

Existem possíveis motivos: Tens medo de não seres bom/boa o suficiente? Medo de não ser perfeito/a? Medo de seres julgado/a? Medo de seres rejeitada/o? Medo de desiludir quem aposta em ti? Medo de te "expores demasiado"?

Já observaste em ti? Até o teu corpo paralisou, os teus músculos ficaram contraídos e impediram a execução de determinados movimentos, que nos treinos até conseguias. Até que vem a frustração e o desânimo.

Além disso estás a sentir as consequências:

- Sentes que a tua dança não evolui,

- Tens perdido oportunidades até de trabalhar na área,

- De partilhares o que sabes,

- Sentes que estagnaste,

- Tens perdido oportunidades de juradas/os internacionais darem um feedback da tua dança e por aí vai...

Sabes que existem dois tipos de medo:

O Medo natural: relacionado com a sobrevivência da espécie, porque coloca em perigo a nossa integridade física;

O Medo Normal: aquele que é apreendido em interação com a sociedade… este não é natural pois nós não nascemos com ele…

E dentro deste segundo medo, ainda podemos subdividir:

1) Medo do conhecido: algo que já viveste e que foi algo muito doloroso para ti, por isso o associas determinadas condições vividas a essa situação, mesmo que sejam apenas contextos semelhantes e nada iguais.

2) Medo do desconhecido: é algo que ainda não foi vivido, algo totalmente novo

Por este medo, podes ter deixado de viver alguma(s) experiência (s) na tua vida.

O mais importante disto tudo é termos a consciência daquilo que nos impediu de viver determinada situação, ou seja, o que nos paralisou, pois normalmente é o medo do desconhecido que faz com que não vivamos muitas das oportunidades que nos surgem no dia a dia…associando também a resistência à mudança e ao novo…

Nós acabamos por desenvolver um padrão comportamental baseado nas nossas experiências e no que as figuras de referência da nossa vida nos“passaram” (sempre com as melhores das intenções), portanto, algumas das vezes nem vivemos tal situação. Havendo uma fusão entre o que é real e o que é "ilusão".

Os padrões de comportamento formam sinapses. As sinapses acontecem, quando um neurónio envia uma mensagem para outro neurónio, havendo assim uma constante comunicação, geradora de uma descarga elétrica e consequentemente originando um comportamento.

A boa notícia é que nós temos a capacidade de promover a mudança de padrões aprendidos… já que o nosso cérebro é neuro-plástico. Para isso é necessário, e em terapia isso acontece, identificar o que incomoda, por etapas, promovendo formas de criar novos padrões “(Re)educando” o cérebro que, de forma progressiva, dedicada e transformadora, trará bons resultados.

Do que depende esses resultados? Da dedicação. Do desejo da mudança e da tua vontade.

SOLUÇÃO:

A Terapia emocional: vai à fonte desta situação e tem um conjunto de exercícios que visam melhorar as nossas emoções e consequentemente o nosso corpo e influência a nossa dança. Após diagnóstico personalizado proponho exercícios específicos para o teu caso,

A TERAPIA EMOCIONAL pode ser aplicada à distância, ou seja online. Trago Leitura Corporal e Microexcpressões que trabalha o corpo, mente e a essência.

E eu pergunto: Até quando vais permitir que o medo trave o teu corpo e a tua alma de se expressar? Até quando vais viver com medo? Até quando vais entregar o teu poder pessoal ao medo? Até quando vais viver pela metade? Até quando vais deixar de dançar por esta ou aquela razão? Até quando o medo te vai impedir de subires ao palco? OU até de vestires determinada roupa?

Se precisas de ajuda eu acompanho-te nesta caminhada… pois

“o caminho se faz ao caminhar”

(Antonio Machado, poeta espanhol)

Expande-te pois:

“Quando você cresce internamente, o exterior se torna tão simples e pequeno que você liberta totalmente o medo de você”