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Rigidez Corporal -"Porque é que tenho dois pés esquerdos?"


Introdução:

Já te questionaste porque, às vezes, te sentes dura e rígida ao dançar?

Ou se achas que tens dois pés esquerdos? Ou te sentes que és muito dura nos movimentos?

A conexão entre o nosso corpo e as nossas emoções é profunda e pode influenciar a maneira como nos movemos. Vou explorar o porquê disso acontecer e como podemos transformar essa rigidez em fluidez.


Por Que o Corpo Fica Duro e Rígido?:

Quando nos sentimos emocionalmente tensos, essa tensão pode refletir-se no nosso corpo. Quando sentimos stress, ansiedade ou até medo, isso pode manifestar-se fisicamente, causando rigidez muscular e restrição de movimento.


A Conexão Emocional e Física:

Essa rigidez física pode ser um reflexo de como nos sentimos internamente. Quando estamos emocionalmente bloqueados ou tentamos reprimir emoções, isso também pode se manifestar no nosso corpo, limitando a nossa capacidade de se expressar livremente.


Vamos um pouco mais a fundo. Vou te entregar mais um pouco do que se passa:


A dureza corporal, ou até mesmo a inexpressividade em dança está relacionamento com as tuas estruturas internas. Pode-se começar pelo medo da comparação: o facto de não se ser perfeita/o, o melhor, leva a que a pessoa se feche na possibilidade da experiência porque não é algo que é natural no seu corpo. E essa parede, essa estrutura, ela vai ficando cada vez mais densa, cada vez mais dura, cada vez mais forte emocionalmente e fisicamente.


Assim, tendes a “matar” o espírito; matas a tua “essência”, porque tu pensas inconscientemente e alguns conscientemente “eu estou tão estruturado, eu estou tão rígida, eu estou tão dura/o que não me permito nem sequer um movimento diferente”. Constróis desta forma uma fortaleza ao teu redor que não permites nem sequer ter um olhar diferente, uma palavra diferente, nenhum pensamento diferente de tanto que tu crias essa estrutura. Assim, acabas por fortalecer essa estrutura para agradar à sociedade e quem está à tua volta. Sim, fazes isso mesmo que nem saibas. Porque houve alguns que tu viste ou ouviste alguém a dizer que era inapropriado se mexer desta forma ou daquela e para agradar reprimiste, ao longo da tua vida ou uma parte dela. E entras numa corrente daqueles que nem sabem quem são ao certo, mas que vão na correnteza.


Aí tu és duro para dançar

aí tu tens uma dor no corpo,

porque tu não tens malevolência,

porque tu não tens jogo de cintura,

porque tu estás no extremo,

porque tu tens medo de errar,

porque tu ficas a viver no orgulho.


Negas a tua liberdade de escolha, quando tu fortaleces essas estruturas todos os dias com os teus pensamentos e edifica-os com os teus comportamentos.


Negas a tua liberdade de expressão, negas a tua liberdade de SER quem tu és na realidade.


Exercer a TUA espontaneidade. Quem expressa mais a sua espontaneidade tem uma magnitude, um brilho de olhar inexplicável que cativa quem está à sua volta.


Essas pessoas atraem atenções de uma forma natural. A mente inconscientemente capta o espírito livre dessa pessoa, essa espontaneidade. E isso pode ser simplesmente ter a "coragem” de fazer aulas de dança.


A dança leva-nos à mudança, adaptação, improvisação é muito fácil ver o espelho da alma daquele ser. Afinal dançar é energia…


Se nós queremos atingir esse nível precisamos de trabalhar o auto conhecimento, terapia que nos aponta caminhos para atingir os nossos objetivos mais profundos do nosso ser.


Essa dureza corporal é constituída por Couraças – pontos energicamente obstruídos como já falamos no texto da semana passada. Bora fazer alguns exercícios que ajudam a eliminar essas couraças?

Para isso, vai ao meu perfil do instagram e lê os testemunhos de pessoas que independentemente da idade, são minhas alunas.

Óbvio que também é válido para quem dança, quando não consegue realizar determinados movimentos, pois tende a fazer o que lhe é confortável e limita o seu repertório técnico e também o seu repertório emocional pois as atuações exprimem os meus sentimentos e emoções.


Sabes se Tens essa Rigidez? Esses bloqueios?

Faz uma reflexão: já te sentiste com dificuldade em te soltares completamente ao dançar? Tu evitas certos movimentos por achares que não consegues fazê-los? Essas podem ser pistas de que há uma rigidez emocional e física a ser explorada.


Identificando a Rigidez:

Pergunta-te a ti mesma/o e reflete: “Quais emoções que eu evito sentir ou expressar?” “Como o meu corpo reage quando tento me mover livremente?” “Eu consigo?” “O que senti?” Onde senti? Essas questões podem ajudar-te como ponto de partida para esse questionamento.


Quais são as desculpas que arranjas para não te inscreveres nas aulas de dança: “Eu gostava, mas não tenho corpo” “ A minha idade já não me permite?” COMO?! Dança do ventre é uma dança para todos os formatos de corpo e até idade. A minhas alunas, neste momento, têm desde dos 27 anos aos 67 anos. E como deves de imaginar, todas os corpos são diferentes.


A Influência na Dança e Vida:

A rigidez pode limitar a tua dança, impedindo que tu te expresses plenamente. Mas não é apenas na dança; essa rigidez também pode se refletir noutras áreas da vida, causando tensões nos relacionamentos, a nível s3x3ual e uma sensação de desconexão contigo mesma/o e até te questionas porque não tens sucesso nos relacionamentos, ou se não progrides profissionalmente, como desejas.


Como Posso Ajudar?

Se desejares transformar essa rigidez em fluidez, estou aqui para te guiar. A minha abordagem integrativa combina terapia e dança terapia para ajudar a identificar as emoções bloqueadas e trazer movimento e energia a essas áreas.

Conclusão:

A rigidez no corpo e nas emoções está interligada. Através da jornada de autoconhecimento e dança terapia, é possível liberar essa rigidez e dançar com autenticidade e fluidez.

Agenda uma sessão e embarca nessa jornada de transformação interior.


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