O que é exatamente isso? Sentir-se amada/o? Muito provavelmente quando leste este título pensaste no OUTRO, alguém. Na capacidade, que o outro tem ou já teve em te fazer sentir amada/o. Digo sentir, porque cada um tem formas diferentes de demonstrar os sentimentos portanto, sentimo-nos amados acaba por ser subjetivo, pois é a junção entre a nossa forma de sentir e a forma do outro demonstrar. E cada pessoa tem a sua.
Mas comecei pela interação de nós em interface com o outro, porque essa é a forma mais imediata de se pensar quando se pensa em ser amado/a. Esperamos que o OUTRO faça aquilo que nós mesmos não fazemos por nós. Reclamamos, exigimos e criticamos o OUTRO sem, muitas vezes, olharmos para NÓS mesmos/as.
O que leva a perguntar: e eu, o que faço por mim próprio/a? O quanto de tempo investimos em nós? O quanto esperamos do outro?
Esta falta de olhar para nós mesmos/as trás problemas como: aumento de peso; dores no corpo, dores de costas, nas mais variadas zonas, tudo isso... Há uma doação de ti total. E depois fica a questão: quem cuida de ti? Deixo esta orientação e questionamento terapêutica: A forma como nós nos tratamos é a forma como ensinamos o outro a nos tratar. Se nós não nos tratamos bem, o outro não o vai fazer por nós. Até porque dizemos ao outro, quando ele o fez, já algum tempo atrás e já nem te lembras: “não é preciso”. Não foi assim? Pense nisso. Atenção, refiro-me às várias formas de relacionamento: seja em relação de amizade, amorosas, nas mais variadas formas de amar…
E depois tudo é ‘uma bola de neve’! Começa por uma coisa simple, só que se o comportamento não muda, o nosso, dando exemplo de como queremos ser tratados/as, as coisas agravam-se: faz-se pelo outro, depois vem o cansaço, dificuldade de dizer que não, a crítica do outro, porque se depositam demasiadas expetativas no outro. Em seguida, vem o peso na consciência se estás a ser boa pessoa ou não, depois começas a não falar, por medo do julgamento, medo da humilhação, e depois vem o peso, uma revolta dentro que impede o diálogo, a conversa, até ao dia em que explodes de uma hora para a outra, com palavras com mais rispidez, falar mais alto, que nem é hábito, sem ninguém entender nada, porque não falaste sobre o assunto no tempo certo…. Ou seja, não se comunica da melhor da forma o que se está a sentir. E aí tudo piora… Por um lado não se sabe gerir as emoções, por outro não se comunica da melhor forma e portanto as relações vão-se deteriorando.
Resultado: como a mente não mente para o corpo surgem, por vezes, as doenças físicas que são desenvolvidas….e mesmo doente continuas a dizer “não é preciso”. E tudo se vai deteriorando e, pode vir por exemplo, a traição, pelo outro, ou por ti! Pela necessidade de atenção. E vem uma terceira pessoa para esta relação, que se tem vindo a perder…
Há muitos pontos a servirem de alerta e a trazerem à tua consciência comportamentos que levam a este e a outros desfechos.
É óbvio que outros fatores podem levar à traição, podemos falar sobre eles em terapia, mas hoje, nesta escrita não é esse o foco. Resumindo: tudo está relacionado com AMAR, se SENTIR amado/a e de estar. Tudo está relacionado com o que tens guardado no teu hardware. Pois hoje tudo isso resulta, porque estás no piloto automático, e como não tens consciência, não tens controlo sobre o teu corpo e as mensagens que ele transmite. Em suma, há uma ligação direta entre o teu inconciente e o que fazes sem dares conta.
Também existem outras situações, em que a raiz emocional leva a outras conclusões. Para outras pessoas não existe relação, mas um vazio constante e nem sabem explicar como, misturado com múltiplos fatores:
Existem ainda os casos, em que o indivíduo não se sente merecedor de ser amados/as e de ter outra pessoa na tua vida,
Há quem tenha uma checklist enorme com as características ideais para o outro, e por isso torna-se difícil de alguém corresponder, lembrando que não existe perfeição,
Há pessoas a quem a timidez atrapalha imenso a sua interação com outras pessoas...
Há quem, por outro lado, sinta dificuldade em voltar a confiar, depois de experiências traumatizantes, já que tem medo de ser traído/a ou desiludido, novamente.
Sei que, por vezes, é difícil de fazer um diagnóstico sobre nós mesmos/as, por isso deixa essa dinâmica, esse comportamento, que não te levou a lado nenhum… Desafio-te a testar, não precisas de acreditar, só fazer… A minha proposta terapêutica é de duração breve e em alguns casos brevissima. A solução que tenho para ti: Eu ajudo a descobrir a origem dos problemas, que te preocupa e mostro como é possível resolvê-los, em poucas sessões.
Quando nós melhoramos tudo à nossa volta melhora. E quanto mais nos amamos isso vê-se na nossa arte, na nossa vida e claro na nossa dança. A nossa dança fica mais completa... tal como nós.
Dá o primeiro passo….
Eu sei COMO fazer, eu ensino-te passo a passo, e faço exercícios específicos com diferentes objetivos.
Através do autoconhecimento és capaz até de prevenir, desde já problemas que possas desenvolver desta condições que te encontras hoje...
Espero por ti
Beijinhos…