Tanto se imagina o que é se ser isto ou aquilo...Afinal como se constroem essas imagens?

E os seus perigos? E as suas possibilidades?

A algum tempo atrás, um post muito interessante, chegou aos meus olhos, sobre a construção do imaginário social…mas, o que mais me inspirou para escrever este texto foi o impacto deste na audiência e, sobretudo, os comentários de quem não percebeu nada do que leu… ou melhor interpretou à sua maneira, de acordo com o seu imaginário… Ficou confuso? Bem, mas fique por aí que vou explicar com exemplos.

Por isso decidi, aqui numa tentativa singela, ou seja “trocar em miúdos”, as ideias com grande simplicidade linguística, embora não seja, de todo uma questão, simplista ou redutora.

Afinal, o que este SuperPower influência a nossa vida?

Será que imaginar não é apenas para os mais pequenos?

Primeiro quero começar por dizer que fui ao dicionário online e encontrei trinta e um sinónimos sobre a palavra imaginar para 5 sentidos diferentes ..portanto, logo aí podemos dizer que cada um parte de um sentido, mas aqui vou focar-me naquele que me parece mais importante: Representação Mental. Sim…. Na mente...no mental….

Assim sendo, vamos partir para esta reflexão com as palavras: mente, imagens, palavras.

Todos nós, quando alguém nos tenta explicar algo, temos o hábito de, na nossa mente, atribuirmos imagens sobre o que estamos a ouvir… ou até mesmo quando estamos a ler… é algo instintivo, mecânico… Algumas imagens estão arquivadas, fruto das nossas experiências diretas, e outras arranjamos ou tentamos arranjar através de exemplos similares. Quantas vezes já ouviu a frase “não foi nada assim que imaginei” ou “foi tudo o que imaginei”?

Ora bem, se a nossa mente instintivamente atribui imagens às palavras que ouvimos ou que lemos, fica a pergunta: como é que essas imagens são criadas? Essas imagens são fruto das nossas experiências… só que o grande perigo é que essas experiências até podem ser, por exemplo através da experiência do convívio social onde se ouve o que se entende sobre algo. Mas, nem sempre é uma experiência vivida, o que nós apelidamos de viver na primeira pessoa.

Exemplo, quantas de nós sabe que a imagem que as pessoas têm sobre o que é ser bailarina de dança do ventre/dança oriental/dança árabe não corresponde à realidade, ou melhor, à nossa realidade vivida... e aqueles que têm essas ideias não têm uma experiência direta com esta realidade, partem apenas de palavras e imagens, produzindo aquilo em que acreditam ser realidade...

Devemos por isso de ter cuidado com as imagens que atribuímos a determinadas palavras/pensamentos, pois eles são uma construção nossa e não a realidade. Pode ser a nossa realidade, mas não quer dizer necessariamente, que o outro tenha as mesmas imagens para as mesmas palavras/pensamentos.

Por isso temos que ter a consciência deste SuperPower, pois desta forma se formam rótulos, estereótipos, ideias limitantes sobre algo ou alguém.

Mas como em tudo na vida, estes super poderes são bem vindos só temos de os saber usar e os colocar a nossa favor, tal como já disse no texto anterior (que vale a pena ler: https://barbarabasari.wixsite.com/mysite/post/fa%C3%A7a-tudo-o-que-fizer-mas-preste-aten%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-sua-intencionalidade), tudo depende da intencionalidade.

Por esta razão, pinte a sua vida com imagens que expanda a sua consciência do seu EU, expanda o seu conhecimento sobre o mundo, expanda a sua saúde física e mental…. Que expanda a SI num todo… e não tanto para rotular algo ou alguém….

Espero que tenha passado de forma simples a mensagem…

Você já pensou sobre quais são as imagens que tem na sua mente, que não são fruto das suas experiências diretas e que a/o limita ?

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beijinhos empoderados